“Não paro para contar. Às vezes faço mais de um ao mesmo tempo”, diz a premiada montadora paulista Cristina Amaral, 70 anos, sobre o número de obras em seu currículo – neste momento mais de 60. Ela é a homenageada no 6º Cabíria Festival, evento dedicado à representatividade feminina e à diversidade no audiovisual, que começa em São Paulo nesta quinta,18, com programação gratuita presencial no CineSesc e na ESPM (até dia 24) e, online para todo o Brasil pela plataforma Spcine Play (até 4 de agosto). O 6º Cabíria Festival é realizado pela Laranjeiras Filmes e Sesc São Paulo, com patrocínio da Spcine e Lei Paulo Gustavo.
Cristina Amaral já trabalhou com cineastas de várias gerações do audiovisual brasileiro. Entre os novos, nomes como Eryk Rocha, Jô Serfaty, Renata Martins, Thiago Mendonça, Carol Rodrigues e Joana Pimenta. Da antiga, entre outros, esteve ao lado de Andrea Tonacci, seu parceiro também de vida, e de Carlos Reichenbach, seu grande amigo. Somando 14 prêmios em diferentes obras, ela tem recebido cada vez mais reconhecimento por seu trabalho. Avessa a honrarias, costuma dizer que as homenagens são para o cinema nacional. E que gosta de construir parcerias.
E são algumas dessas obras, resultados de parcerias construídas ao longo dos anos, que estarão disponíveis no Cabíria Festival. No CineSesc, na abertura do evento dia 18, quinta, às 20h30, serão exibidos dois filmes montados por ela: “Ôri” de Raquel Gerber e “Abá” de Cristina Amaral e Raquel Gerber. No dia 24, às 18h, um bate-papo entre Geber e Amaral terá mediação das curadoras Letícia Santinon e Mariana Queen Nwabasili, sobre a montagem como forma artística de construção de sentido no cinema ao lado da roteirização e da direção. Para participar, basta retirar ingressos na bilheteria.
Já para todo Brasil, seis de seus filmes estarão disponíveis na Mostra Foco Cristina Amaral pela Spcine Play, entre 18 de julho e 4 de agosto, após um cadastro simples na plataforma. São eles: “Abá”, de Raquel Gerber (Doc, Brasil/SP, 1992,5’) (Livre); “Ana”, de Regina Chamlian (Doc, Brasil/SP, 1982, 12’) (Livre); “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Adirley Queirós (Docuficção/Ação, Brasil, Portugal,2023, 153′) (+14); “Sem Asas”, de Renata Martins (Fricção/Drama, Brasil/SP, 2019, 20’) (Livre); “Um Filme de Verão”, de Jo Serfaty (Docuficção, Brasil, 2019, 95’) (+12) e “Verônica” de Talita Caselato (Filme-ensaio, Brasil/SP, 2020, 14’) (+16).
MOSTRA CABÍRIA NO CINESESC e SPCINE PLAY
A Mostra Cabíria é exibida no CineSesc, de 19 a 24 de julho, com curadoria da pesquisadora e distribuidora Letícia Santinon e da jornalista e doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais (ECA/USP) Mariana Queen Nwabasili. As sessões serão seguidas de encontros com cineastas e pensadoras. No domingo, 21, às 15h, o CineClubinho é indicado para todas as idades e tem classificação livre. Entre os filmes, foram programadas duas animações. A programação é a seguinte:
Dia 19, às 20h – “Cabana”, de Adriana de Faria (Ficção, Brasil/PA, 2022, 14’) (+12); “Canção ao longe”, de Clarissa Campolina (Ficção, Brasil/ MG, 2022, 75’) (+14), seguida de debate com Clarissa Campolina e Mônica Maria. A debatedora convidada é Kariny Martins e a mediação de Olivia Torre
Dia 20, às 20h – “Se Eu Tô Aqui é Por Mistério”, de Clari Ribeiro (Ficção, Brasil/RJ, 2024, 22’) (+16); “Fernanda Young – Foge-me ao controle”, de Susanna Lira, (Doc, Brasil, 2024, 87’) (+16), seguida de debate com Éri Sarmet e Susanna Lira. A mediação é de Lorenna Montenegro – Acessibilidade: Filmes acessíveis. Debate com intérprete de Libras e Acessibilidade em Libras, audiodescrição.
Dia 21, 15h – SESSÃO CINECLUBINHO |Classificação LIVRE
“Jussara”, de Camila Ribeiro (Animação, Brasil/BA, 2023, 9’); “Eu sou assim salabim”, de Ana Teixeira e Camila Santana (Doc, Brasil/MG, 2023, 3’); “Meu nome é Maalum”, de Luísa Copetti (Animação, Brasil/RJ, 2021, 8’); “Astronauta de pano”, de Jérémie Bonheure, Deborah Seixas, Ruth Steyer (Exp., Brasil/SC, 2023, 15’); “O fundo dos nossos corações”, de Letícia Leão (Ficção, Brasil/RJ, 2021, 20’); Sessão com apresentação das cineastas. Filmes acessíveis.
20h – “O nosso pai”, de Anna Muylaert (Ficção, Brasil/RJ, 2022, 22’) (+12); “Histórias que o nosso cinema (não) contava”, de Fernanda Pessoa (Doc, Brasil, 2017, 75’) (+16), seguida de debate com Anna Muylaert e Fernanda Pessoa. A mediação é de Nayla Guerra
Dia 22, às 20h – “We began by measuring distance”, de Basma al-Sharif Exp. Emirados árabes (2009) 19’. 14 anos; “Sambizanga”, de Sarah Maldoror (Ficção, Angola/França, 1972, 102’) (+16), seguida de debate com Letícia Santinon, Mariana Queen e Soraya Misleh. A mediação é de Marcia Vaz
Dia 23, às 20h – “Rami Rami Kirani”, de Lira Mawapãi Huni Kuin e Luciana HuniKuin (Doc, Brasil/AM, 2023, 33’) (LIVRE); “Estamos todos aqui”, de Chica Andrade e Rafael Mellim (Doc/Ficção, Brasil/SP, 2018, 20’) (+12); “Entenda o processo colonial em 5 minutos”, de Ana Julia Travia (Exp., Brasil/SP, 2019, 6’) (LIVRE); “Pe ataju jumali” (Ar quente), de Margarita Weweli-Lukana & Juma; “Pariri” (Exp., Brasil/SP/RJ, 2023, 25’) (+16), seguida de debate com Lira Mawapãi Huni Kuin, Luciana HuniKuin, Ana Julia Travia, Juma Pariri, Chica Andrade e Rafael Mellim. A debatedora convidada é Geni Nuñez e a mediação de Mariana Queen Nwabasili
Dia 24, às 18h – “Terminal Norte”, de Lucrecia Martel (Doc. Música, Argentina, 2021, 37’) (LIVRE)
Ainda na Spcine Play, filmes da Mostra Cabíria estarão disponíveis entre 24 de julho e 4 de agosto. São curtas e longas-metragens: “Canção ao longe”, de Clarissa Campolina (Ficção, Brasil/ MG, 2022, 75’) (+14); “Histórias que o nosso cinema (não) contava”, de Fernanda Pessoa (Doc, Brasil, 2017, 75’) (+16); “A field guide to the ferns’”, de Basma Alsharif (Exp., UK, 2015, 10’) (+14); “Cabana”, de Adriana de Faria (Ficção, Brasil/PA, 2022, 14’) (+12); “Estamos todos aqui”, de Chica Andrade e Rafael Mellim (Doc/Ficção, Brasil/SP, 2018, 20’) (+12); “Pe ataju jumali (Ar quente”), de Margarita Weweli-Lukana & Juma Pariri (Exp., Brasil/SP/RJ, 2023, 25’) (+16); “Rami Rami Kirani’”, de Lira Mawapãi Huni Kuin e Luciana HuniKuin (Doc, Brasil/AM, 2023, 33’) (Livre); “We began by measuring distance’”, de Basma al-Sharif (Filme experimental, Emirados Árabes, 2009, 19’) (+14). Os curtas infantojuvenis são: “Jussara’”, de Camila Ribeiro (Animação, Brasil/BA, 2023, 9’) (Livre); “Eu sou assim salabim – Episódio 1” de Ana Teixeira e Camila Santana (Doc, Brasil/MG, 2023, 3’) (Livre); “Meu nome é Maalum’”, de Luísa Copetti (Animação, Brasil/RJ, 2021, 8’) (Livre); “Astronauta de pano’”, de Jérémie Bonheure, Deborah Seixas, Ruth Steyer (Exp., Brasil/SC, 2023, 15’) (Livre); “Eu sou assim salabim – Episódio 2”, de Ana Teixeira e Camila Santana (Doc, Brasil/MG, 2023, 3’) (Livre) e “O fundo dos nossos corações’” de Letícia Leão (Ficção, Brasil/RJ, 2021, 20’) (Livre).
A PROGRAMAÇÃO FORMATIVA
Na ESPM, serão realizados encontros que promovem oportunidades para aprendizados e troca de conhecimentos. Para participar, é recomendado se inscrever previamente através do site do festival. Entre essas atividades, destacam-se, duas masterclasses: com a pesquisadora e cineasta Nayla Guerra, que fará uma revisão da história do cinema brasileiro, colocando em primeiro plano filmes de curta-metragem dirigidos por mulheres no período da ditadura civil-militar, e com a roteirista Iana Cossoy Paro que, a partir de questionamentos, fará provocações que estimulem a escrita ou reescrita de relatos para o audiovisual.
O bate-papo entre Duda Porto de Souza, head de conteúdo da Maria Farinha Filmes, e a cineasta e antropóloga Maira Bühler vai abordar como a formação em antropologia da cineasta compõe seus trabalhos como roteirista de longas e séries de ficção. A palestra com a cineasta e doutoranda em Comunicação Kariny Martins traz um olhar voltado aos filmes criados a partir da experiência colonial e as narrativas do Cinema Negro nacional. Já o estudo de caso com a escritora e roteirista Maria Elena Morán, as atrizes Ayomi Domenica e Heloísa Pires e a diretora de arte María Mesquita promoverá uma sessão comentada do filme Levante, onde será abordado o processo criativo de desenvolvimento e arranjos de produção da obra, que obteve o 1º lugar no Prêmio Cabíria, em 2018.
O filme Avenida Beira-Mar, de Maju de Paiva e Bernardo Florim, será tema de painel com participações da cineasta, Barbara Sturm, diretora da Elo Studios e criadora do Selo ELAS, juntamente com Gabriel Cohen, do Telecine, e Gabriel Corrêa e Castro, da Viralata Produções. O roteiro foi contemplado em 2020 com o Prêmio Selo ELAS Cabíria Telecine, que impulsionou a produção da obra, ainda inédita no Brasil. A programação de painéis inclui ainda o debate sobre os desafios de uma curadoria global e representativa, entre as curadoras da mostra de filmes do festival e a curadora chefe da Berlinale Shorts, Anna Henckel-Donnersmarck; o Painel Globo – Melodrama: revisitações e representatividade, com a diretora e roteirista Larissa Fernandes e a autora roteirista Renata Sofia, com mediação da jornalista Paula Jacob; e as oficinas de Crítica Cinematográfica e Filmografias Feministas, ministradas pelas jornalistas e críticas de cinema Flavia Guerra e Lorenna Montenegro, e de Desenvolvimento e Internacionalização de projetos audiovisuais com o especialista Adrien Muselet.
Também na programação, o Encontro LAB – Rádio Novelo Apresenta – “As possibilidades do áudio” reunirá as jornalistas Bárbara Rubira, Bia Guimarães e Carol Pires, com mediação de Branca Vianna, para contar histórias apuradas por elas e as estratégias narrativas usadas em cada pauta.
Serviço:
CineSesc
- Augusta, 2075 – Cerqueira César, São Paulo – SP
Programação de 18 a 24 de julho
Mostra de Filmes + Encontros com Cineastas
Retirada de ingresso 1 hora antes de cada sessão, sujeito à lotação
ESPM
Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 – Vila Mariana, São Paulo – SP
Programação de 18 a 21 de julho
Painel, Oficina, Workshops e Encontros com inscrições prévias
SPCINE PLAY
https://www.spcineplay.com.br/
Programação de 18 de julho a 4 de agosto
Informações em https://www.cabiria.com.br/
AS SINOPSES DOS FILMES
MOSTRA FOCO CRISTINA AMARAL
Spcine Play | Online
18 de julho a 4 de agosto
Abá, de Cristina Amaral e Raquel Gerber (Documentário, Brasil/SP, 1992, 4’5”) (Livre)
Um ato de devoção às energias cósmicas, conhecidas pelos africanos por meio da religião e da cosmogonia, que aponta caminhos para o estudo da ciência da vida e da natureza da alma humana. Abá significa esperança na paz espiritual, encontro, crença na luz e a chegada ao estado de contemplação.
Realização: Cristina Amaral / Raquel Gerber
Roteiro: Raquel Gerber
Produção Executiva: Ignacio Gerber
Fotografia: Raquel Gerber, Hermano Penna, Pedro Farkas
Montagem e Edição de Som: Cristina Amaral
Som: Lia Camargo
Produção: Rose Ferreira
Créditos: Rudi Böhm Ilimitada
Montagem dos Negativos: Benê de Oliveira
Laboratórios: Álamo Líder
Raquel Gerber – Cineasta e documentarista brasileira renomada por explorar temáticas sociais, culturais e políticas, especialmente relacionadas à identidade afro-brasileira e às lutas sociais. Em sua obra memorável, “Ôrí”, aborda a identidade negra no Brasil e na diáspora africana, destacando a ancestralidade e a resistência cultural. Conhecida por seu estilo sensível e profundo, Gerber contribui significativamente para o cinema documental brasileiro e discussões sobre raça, identidades e culturas.
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Ana, de Regina Chamlian (Documentário, Brasil,1982,13’) (Livre)
Um perfil existencial da pintora primitivista Ana Moisés em seu atelier de Embu, nos arredores de São Paulo.
Direção:: Regina Chamlian
Roteiro: Regina Chamlian, Joel Yamaji, Maria Cristina Amaral
Direção de Produção: Uli Bruhn
Direção de Fotografia e Câmara: Maria Cristina Amaral
Som Direto: Carlos A. Gordon
Montagem: Joel Yamaji e Maria Cristina Amaral
Assistência de Direção: Joel Yamaji
Assistente de Produção: Maria Cecília Iódice e Carlos A. Nacimbene
Assistência de Câmera: Kátia Coelho
Letreiros: Carlos A. Gordon
Regina Chamlian
Recebeu os prêmios Autor-Revelação e Melhor Texto Infantil, ambos pela Biblioteca Monteiro Lobato, o Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e o White Ravens, da Biblioteca de Munique. Em 1982, escreveu e dirigiu o curta “Ana”.
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Mato seco em chamas, de Joana Pimenta e Adirley Queirós (Docuficção/Ação, Brasil, Portugal, 2023, 153′) (+14)
Léa conta a história das Gasolineiras de Kebradas, tal como ecoa pelas paredes da Colméia, a Prisão Feminina de Brasília, Distrito Federal, Brasil.
Direção: Joana Pimenta, Adirley Queirós
Produção: Adirley Queirós
Coprodução: João Matos
Produção Executiva: Simone Gonçalves
Direção Fotografia: Joana Pimenta
Direção de Som: Francisco Craesmeyer
Direção de Arte: Denise Vieira
Edição: Cristina Amaral
Direção de Produção: Luana Otto, Andreia Queirós, João Niza
Edição e Mixagem De Som: Daniel Turini, Fernando Henna
Correção de Cor: Marco Amaral
Empresa Produtora: Cinco Da Norte
Coprodução: Terratreme Filmes
Elenco: Joana Darc Furtado, Léa Alves Da Silva, Andreia Vieira, Débora Alencar, Gleide Firmino, Mara Alves
Joana Pimenta – É uma artista visual, realizadora e argumentista portuguesa. Foi premiada em 2014 no Festival Indie Lisboa e no Festival de Ann Arbor. Lecionou no departamento de cinema da Universidade de Harvard e na Universidade de Rutgers (EUA). Em 2020, foi nomeada diretora interina do Film Study Center de Harvard. Seu primeiro filme, “O amanhã não é aqui” (2006), foi correalizado com João Seiça. Seu último filme, “Mato seco em chamas” (2020), foi correalizado com Adirley Queirós.
Adirley Queirós – Cineasta formado pela Universidade de Brasília (UnB) e residente de Ceilândia desde 1978, é militante cultural e atua em várias frentes do audiovisual. Dirigiu e produziu filmes premiados como “Rap o canto da Ceilândia” (2005), “A cidade é uma só?” (2012), “Branco sai preto fica” (2014), “Era uma vez Brasília” (2017) e “Mato seco em chamas” (2022). Seu trabalho recebeu diversos prêmios em festivais nacionais e internacionais, e seus filmes são estudados academicamente e exibidos em canais de TV abertos e fechados, incluindo Netflix.
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Sem Asas, de Renata Martins (Ficção, Drama, Brasil/SP, 2019, 20’) (Livre)
Zu é um garoto negro de doze anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta pra casa, descobre que pode voar.
Direção e Roteiro original: Renata Martins
Elenco : Grace Passô, Kaik Pereira e Melvin Santhana.
Diretora Executiva: Issis Valenzuela
Produção: Giovana Carolina Ferrari
Fotografia : Mariane Nunes e Thais Nardi
Edição: Cristina Amaral
Música original: Vinicius Calvitti
Trilha sonora já existente: Melvin Santana e Luedji Luna.
Som: Andressa Clain
Edição de Som: Guile Martins
Mixagem: Guile Martins
Direção de Arte: Luana Castilho e Fernando Timba.
Efeitos Especiais: Estevan Natolo
Renata Martins – Formada em cinema e pós-graduada em Linguagens da Arte pela USP. É criadora da premiada websérie Empoderadas, da qual dirigiu alguns episódios. Integrou a equipe de roteiristas das séries “Pedro e Bianca” e “Malhação: Viva a diferença”, ganhadoras do Emmy International Kids Awards, entre outros trabalhos televisivos.
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Um Filme de Verão, de Jo Serfaty (Docuficção, Brasil, 2019, 95’) (+12)
Durante o verão, um grupo de amigos estão no último mês das aulas no Rio de Janeiro. Estes quatro jovens enfrentam as incertezas da vida adulta e se reinventam diante da crise da cidade.
Direção: Jô Serfaty
Roteiro: Jô Serfaty, Isaac Pipano e Ricardo Fogliatto
Protagonistas e colabores do roteiro: Caio Neves, Karolayne Rabech, Junior Sousa, Ronaldo Lessa
Direção de fotografia: Pedro Pipano
Produção executiva e direção de produção: Júlia Motta
Montagem: Cristina Amaral
Montagem adicional e do clipe: Lucas Andrade.
Som direto e desenho de som: Guilherme Farkas
Som direto adicional: João Paulo Gohar e JP Fonseca
Direção de fotografia adicional: Diogo Lisboa
Câmera adicional: Junior Souza
Produção: Rodolfo Almeida
Coordenação de pós-produção: Vanessa Marques
Assistente de edição e finalização: Lucas Andrade
Correção de cor: Henrique Reganatti
Mixagem: Ariel Henrique
Vozes off adicionais gravados por Leandro Donner
Jo Serfaty – Mestra em cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Lançou seu primeiro longa-metragem, “Um filme de verão” em 2019. Atualmente, está em pré-produção do próximo longa de ficção “Borda do mundo”. Também dirige séries e trabalha como roteirista em dois projetos de longas de outros diretores, e é consultora de documentários, já trabalhou por dois anos no DOC SP e na comissão de seleção do Sundance Doc Fund.
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Veronica, de Talita Caselato (Filme-ensaio, Brasil/SP,2020,14’) (+16)
Veronica Oliveira – Faxina Boa é uma singular profissional de limpeza da cidade de São Paulo. Através de uma deriva pela Vila Buarque, bairro onde nasceu e retornou a trabalho, ela nos conta um pouco de sua trajetória.
Com Veronica Oliveira, Isaac SIlva, Lucia Makena, João Parente e Lumineiro
Realização e Produção executiva: Talita Caselato
Montagem: Cristina Amaral
Assistente de montagem: Talita Caselato
Argumento: Maria Fernanda Mariano
Roteiro e Pesquisa: Maria Fernanda Mariano e Talita Caselato
Entrevistas: Maria Fernanda Mariano
Direção de Fotografia e de Arte: Talita Caselato
Assistente de arte: Mapa
Produção: Mapa
Assistentes de produção: Wanderson Salazar e Bruna Edilamar
Cor: Bruno Ferreira
Desenho gráfico: André Santiago
Desenho de som e mixagem 5.1: Gustavo Lemos
Estúdio de mixagem: JLS studio
Talita Caselato – É cineasta e artista visual. Seu filme, “Veronica”, montado por Cristina Amaral, estreou internacionalmente no 50o Rotterdam IFF, recebeu o prêmio de aquisição SESCTV no 31o SPISFF e participou do 10o Kiev ISFF e do 19o Bogoshorts. Ela é doutoranda e pesquisadora filiada ao CIEBA-ULisboa e artista residente na Fábrica das Águas, em Lisboa.
Mostra CABÍRIA FESTIVAL
A Field Guide to the Fern, de Basma al-Sharif (Filme experimental, Reino Unido, 2015, 10’) (+14)
A selvageria primitiva encontra a brutalidade do mundo moderno na fatia atemporal de horror visceral de Ruggero Deodato. ‘Holocausto Canibal’ é revivido nas profundezas das florestas de New Hampshire, onde a apatia e a violência se confundem.
Direção e Roteiro: Basma Alsharif
Cinematografia: Ben Russel
Basma al-Sharif
Nascida apátrida e de herança palestina, Basma al-Sharif é artista e cineasta que explora histórias políticas cíclicas e conflitos. Seus filmes e instalações confrontam o legado do colonialismo com obras satíricas e imersivas. Suas exposições incluem o Art Institute de Chicago, MOMA, CCA Glasgow, Whitney Biennial e New Museum. Seus filmes foram exibidos em festivais internacionais como Locarno, Berlim, Mar del Plata, Milão e Toronto.
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Astronauta de pano, de Ruth Steyer, Deborah Seixas e Jérémie Bonheure (Infantil, Brasil/SC,2023,15’) (Livre)
Uma astronauta perdida num planeta longínquo tenta juntar o que sobra dos equipamentos dela para se comunicar com a sua terra natal. Nessa tentativa ela se depara com resultados inesperados.
Direção: Ruth Steyer, Deborah Seixas e Jérémie Bonheure
Roteiro e Direção de Arte: Deborah Seixas e Jérémie Bonheure
Produção e Atriz: Naiara Alice Bertoli
Direção de Fotografia e de Som: Ruth Steyer
Ruth Steyer
Nascida em Florianópolis, SC, em 1990, é Bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).Atua como artista visual e pianista e seu trabalho se desenrola na zona fronteiriça entre diferentes linguagens artísticas: arte sonora, vídeo, fotografia, arte relacional e arte educação. Também desenvolve trabalhos como diretora, diretora de arte e diretora de som.
Jérémie Bonheure
Nascido em 1983, é mestre em história pela UFSC/Université Rennes 2 e mestre em cinema pela Université Rennes 2 (França). Começou a escrever e filmar curtas no coletivo Thaumatrope, antes de se tornar presidente da associação de roteiristas emergentes Séquences 7. A partir de 2009 ganhou vários editais de escrita de roteiro, e co-escreve com o Camille Autain. Juntos, escrevem projetos e séries e filmes de TV. O filme deles, “Drama em alta mar”, estreou na France 2, em 2021.
Deborah Seixas Xavier
Artista visual e educadora, graduada em História (UFSC), graduada e Mestra em Artes Visuais (Paris1 – Sorbonne), nasceu e vive em Florianópolis. A artista participou da exposição coletiva ‘’Astronauta de Pano’’ na Fundação BADESC (abril e maio, 2023). É autora, diretora de arte e integra a equipe de direção de “Astronauta de pano” e “Astronauta Super 8”. No documentário “Rio Apa Rio Vivo” (2020), foi pesquisadora e diretora de arte.
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Cabana, de Adriana de Faria (Ficção, Brasil/PA, 2022, 14’) (+14)
Em meio à floresta amazônica, uma mulher da revolução recebe uma indesejada visita.
Elenco: Isabela Catão e Rosy Lueji
Roteiro, direção e produção: Adriana de Faria
Coprodução: Marahu Filmes
Produção Executiva: Tayana Pinheiro e Adriana de Faria
Direção de Produção: Tayana Pinheiro
Direção de Fotografia: Thiago Pelaes
Direção de Arte: Bea Morbach
Montagem: Lucas Domires
Som direto: Victor Kato
Edição de som e mixagem: Lucas Coelho
Adriana de Faria
Roteirista e diretora paraense. Cabana, sua primeira ficção, foi premiada como Melhor Curta no Festival do Rio (2023). A série de culinária “Sabores da Floresta” com roteiros de sua autoria está na 2a temporada (GNT/Futura) e seu curta “Ari y Yo” (52o Festival de Brasília) foi exibido na América Latina sendo cinco vezes premiado. “Boiuna”, em produção, foi o Melhor Projeto Nacional no Lab Curta Cinema e contemplado pela Lei Paulo Gustavo.
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Canção ao longe, de Clarissa Campolina (Drama, Brasil/MG, 2022, 75’) (+14)
Canção ao Longe acompanha o dia a dia de Jimena, uma jovem mulher negra que, na busca por sua identidade, reescreve suas relações familiares, e cria outras formas de estabelecer seus vínculos amorosos, de amizade e de trabalho. Através do seu olhar, o filme levanta questões sobre classe, família, tradição, raça e gênero.
Direção: Clarissa Campolina
Roteiro: Caetano Gotardo, Sara Pinheiro, Clarissa Campolina
Produção: Luana Melgaço
Produção Executiva: Joana Rennó, Luana Melgaço
Direção de Arte: Thais de Campos
Direção de Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Edição de Som: Pablo Lamar
Figurino: Marina Sandim
Finalização: Lucas Campolina – Olada
Mixagem: Ariel Henrique
Montagem: Luiz Pretti
Empresa Produtora: Anavilhana
Elenco: Mônica Maria, Margô Assis, Jhon Narvaez, Matilde Biagi, Carlos Francisco, Ricardo Campos
Clarissa Campolina
Cineasta e montadora mineira, sócia-fundadora da Teia, núcleo de pesquisa e produção audiovisual em Belo Horizonte. Graduada em Comunicação Social pela UFMG e pós-graduada em Artes Plásticas na Escola Guignard. Desde 2002, realiza projetos audiovisuais. Estreou na direção com o curta “Trecho”, premiado no Festival de Brasília. Em seguida, lançou o média “Notas Flanantes” no Festival Internacional de Locarno (Suíça). Em 2010, montou a vídeo-instalação “Rastros – A paisagem invade”, em Belo Horizonte. Estreou em longas com “Girimunho” (2011), selecionado para Veneza. Seu filme “Canção ao longe” foi lançado em 2022.
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Entenda o Processo Colonial em 5 Minutos, de Ana Julia Travia (Filme de montagem, Brasil/SP, 2019, 6’) (Livre)
Entenda o processo colonial em 5 minutos.
Direção, roteiro e edição: Ana Julia
Travia/Letra: Azagaia – “Maçonaria”
Narração: Roberta Estrela D’Alva
Trilha Sonora: Dj Eugênio Lima
Edição de Som e Mixagem: Mariana Vieira
Ana Julia Travia
É roteirista, montadora e diretora. Dirigiu os curtas “Outras” (2017), “SAMPLE” (2018), o videoclipe “O que se cala” (2018) de Elza Soares, “Entenda o processo colonial em 5 minutos” (2019) e “Cartas de amor” (2022). Em 2021, roteirizou e dirigiu a websérie “Vozes e Tons”. Em 2022, foi roteirista e diretora assistente da série “História delas”. Em 2023 foi diretora assistente da série “Cidade De Deus: a luta não para”. Em 2024, roteirizou e dirigiu o doc “Elas Nas Telas” para Endemol Shine BR.
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Estamos todos aqui, de Chica Andrade e Rafael Mellim (Docuficção, Brasil/SP, 2018, 20’) (+12)
Em meio às gigantescas transações comerciais do Porto de Santos, Rosa precisa encontrar um lugar para construir seu barraco.
Direção Geral e Roteiro: Chica Andrade e Rafael Mellim
Direção de Cena: Rafael Mellim
Direção de Atores: Chica Andrade
Supervisão de Roteiro: Ana Souto
Colaboração no roteiro: Ana Souto, Iná Camargo Costa, Thiago Cervan, Miriam Galdino, Luciana Alves, Patrick
Aguiar e Rosa Luz
Direção de Fotografia: Vinícius Andrade
Direção de Arte: Thiago Cervan
Som Direto: Julio Galassi
Trilha Sonora Original: Martin Eikemeier
Direção de Produção: Juliana Soncini Salazar
Montagem: Rafael Mellim, Chico Santo, Coletivo Bodoque
Produção Executiva: Alexandre Mroz Tastardi
Produção: André Gevaerd e Francisco Garcia
Desenho de som: Filipe Maliska e Arthur Boscato
Elenco: Rosa Luz, Ana Souto, Miriam Galdino, Chica Andrade, Rene Campos, Patrick de Aguiar, Chrisley de Aguiar, Christian Carlos de Aguiar, Christopher de Aguiar, Maria Gabriela Galdino, Bianca Nunes Fernandes, Vick Aliah, Renilda Nunes da Silva “Família” e Amauri Cerqueira
Entrevistadas: Luciana Alves, Cláudia Ferreira Marques, Renilda Nunes da Silva “Família” e Milena Aparecida da Silva Rocha
Chica Andrade
É uma travesti, diretora, produtora e roteirista brasileira. Codirigiu “Segura essa pose”, série documental original da Globoplay. É diretora e corroteirista de “House of Hilton”, documentário de longa metragem biográfico sobre Erika Hilton, e diretora de cena do programa de entrevistas “Retrato íntimo”. Roteirista premiada nos laboratórios 1o Negras Narrativas (2022) e Diáspora Lab (2023).
Rafael Mellim
É roteirista e diretor, integrante cofundador do Coletivo Bodoque, fundado em 2011. Atualmente dirige o longa documental “Comida de mentira” e a websérie “Correnteza”. Realizou onze reportagens documentais para o Canal Futura e, em 2018, co-roteirizou e co-dirigiu o curta metragem “Estamos todos aqui”, premiado em La Plata (Melhor Curta), Curta Cinema (Grande Prêmio Nacional, tornando elegível ao Oscar), Bogoshorts, Valdívia, Gramado, Tiradentes, Olhar de Cinema, entre outros.
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Eu Sou Assim Salabim, de Ana Teixeira e Camila Santana (Documentário, Brasil/SP, 2023, 3’) (Livre)
Episódio 1: Manu é uma garotinha de quatro anos que mora em Sete Lagoas – Minas Gerais. Com seus óculos multicoloridos, ela é capaz de narrar seus dias cheios de magia, afeto e encanto.
Episódio 2: Nelby mora em São Paulo, mas sua família veio da Bolívia. Entre recordações e fantasias, ela nos conta sobre um mundo sem fronteiras em que as pessoas são livres para viajar e mudar de vida.
Direção: Ana Teixeira e Camila Santana
Produção Executiva: Ana Teixeira, Camila Santana e Larissa Cezarino
Direção de Arte: Larissa Brandão
Animação: Lou Bustamante
Desenho Sonoro: Taíssa Monteiro
Trilha Musical: Esther Alves
Consultorias: Gabriella Mancini, Gabriela Tebet, Marcelo Félix e Frederico
Henriques. Elenco Episódio 1: Manu Araújo e Hannary Marques de Araújo
Elenco Episódio 2: Nelby Esther Patana Sarzuri
Camila Santana
É formada em Comunicação Social com habilitação em Midialogia pela Unicamp e atua há 8 anos como produtora audiovisual e arte-educadora. Dentre as obras que realizou, estão “Coisa-Malu” e “Raone” que participaram de mais de 40 festivais nacionais e internacionais e receberam prêmios de melhor conteúdo. Suas produções são sempre pensadas na possibilidade de dialogar com jovens e crianças, buscando a construção de imaginários e a promoção de transformações sociais.
Ana Teixeira
É uma realizadora audiovisual brasileira com especialização em Cinema, Televisão e Novas Mídias na Escuela Internacional de Cine y TV – EICTV (2015-2018) e graduação em Midialogia na UNICAMP (2012-2015). Roteirizou e dirigiu diversas produções no Brasil e na América Latina, como Coisa-Malu, Reflexo, Ecos, Zombie Paradiso e o Episódio Melaine da série documental juvenil “Lo que soy”. Também realizou o curta e longa-metragem homônimo “Jovem que desceu do norte”.
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Fernanda Young – Foge-me ao Controle, de Susanna Lira (Biografia-documentário, Brasil/RJ,2024,87’) (+16)
“Fernanda Young – Foge-me ao Controle” convida os espectadores a mergulharem na mente complexa e apaixonada da artista, almejando trazer uma experiência cinematográfica provocadora, assim como ela está eternizada em nossa memória.
Direção: Susanna Lira
Direção assistente: Clara Eyer
Consultoria: Eugênia Ribas
Argumento: Marcella Tovar e Susanna Lira
Pesquisa: Marcella Tovar
Roteiro: Beto Passeri e Bruno Passeri
Roteiro Final: Clara Eyer e Ítalo Rocha
Produzido por: Susanna Lira e Tito Gomes
Narração: Maria Ribeiro
Produção Executiva: Lívia Nunes
Coordenação de Produção: Gabriella Fischer
Coordenação de Pós-Produção: Clara Eyer
Direção de Produção: Janaína Brasil
Pesquisa de Conteúdo: Clara Eyer e Ítalo Rocha
Pesquisa acervo Globo: Karina Vasconcelos e Michell Belizario
Assistência de Pesquisa: Pilar Sla Lira
Pesquisa de imagens: Rebecca Moure
Montagem: Ítalo Rocha
Assistência de montagem: Mateus Teixeira e Rê Ferreira
Produção de conteúdo de arquivo e licenciamento: Leticia de Souza Barbosa e Gabriella
Fischer Trilha original: Flavia Tygel
Laboratório digital: Yellow Pós
Colorista: Glauco Guigon
Finalização: Lucas Martinelli
Desenho de Som: Ítalo Rocha
Mixagem: Tiago Picado
Motion design: Moa Fagundes e Luciana Gama
Susanna Lira
É cineasta, pós-graduada em Filosofia, Direito Internacional e Direitos Humanos, especializada em biopolítica criminal. É mestranda em Psicanálise. Dirigiu 17 longas-metragens e dezenas de curtas e séries, acumulando mais de 120 prêmios em festivais no Brasil e no exterior. Ao longo de 20 anos de carreira, trabalhou para os principais veículos dirigindo séries. Possui uma longa e reconhecida carreira como diretora, tendo sido inclusive homenageada em vários países.
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Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava, de Fernanda Pessoa (Documentário, Brasil, 2017,79’) (+16)
Uma releitura histórica sobre o período da ditadura militar no Brasil retratada através de imagens e sons exclusivos das pornochanchadas, o gênero mais visto e produzido no país durante a década de 70. A violência do Estado, a luta armada e modernização brasileira são exemplos de situações históricas que podem ser visualizadas por meio dessas obras cinematográficas.
Direção: Fernanda Pessoa
Montagem: Luiz Cruz
Produção: Alice Riff, Julia Borges Arana e Fernanda Pessoa
Finalização de Som: Erico Theobaldo
Fernanda Pessoa
É uma cineasta e artista visual brasileira, que trabalha principalmente com documentário e cinema experimental. Doutoranda na ECA/USP com pesquisa sobre o cinema experimental feito por mulheres na América Latina, mestre em Audiovisual na Sorbonne Nouvelle, sob orientação de Philippe Dubois.
Jussara, de Camila Ribeiro (Fantasia, Brasil/BA, 2023, 9’) (Livre)
Jussara é a memória viva da vila onde mora, conhecida como conselheira e contadora de histórias, encanta e envolve a todos em sua volta. Um dia se percebe cansada de carregar tantas histórias e decide viver a sua própria.
Roteiro e direção: Camila Ribeiro
Assistência de direção: Iago Ribeiro
Storyboard: Bruna Carvalho e Luma Flores
Ilustrações: Luma Flores
Animação: Bruna Carvalho, Emilly Goes, Matheus Bezerra, Mirá (Daiane Oliveira, Isabella Coretti, Janaína
Spínola e Karol Azevedo) Luma Flores, Rafaella Feliciano
Montagem e finalização: Bruna Carvalho
Design gráfico: Luma Flores
Produção executiva: Juliana Vieira
Direção de produção: Jessica Maeda
Direção de arte: Raquel Rocha
Desenho de som: Luciano Tucunduva
Trilha sonora: Bob Bastos
Elenco referência: Ana Cordeiro, Camila Ribeiro, Gênesis Nascimento, Iago Ribeiro, Marcos Dias, Mikael
Barreto, Nti Uirá, Yan Rego
Dublagem: Mariana Borges
Consultoria de roteiro: Francine Barbosa
Acessibilidade Cultural: AD)))arte
Audiodescrição e Narração: Adriana Urpia
Consultoria da AD: Ednilson Sacramento
LSE, gravação e edição de audiovisual: Sérgio Nunes
Apoio: Mirá – Núcleo de animação EBA/UFBA
Camila Ribeiro
Nascida e criada na Bahia. Diretora e roteirista de “Arroz de Hauçá”, roteiro premiado no Prêmio Cabíria 2021 e menção honrosa no FRAPA 2022. Diretora e roteirista da animação “Jussara” (2023) exibido em mais de 40 festivais. Com 14 anos de experiência na área, participou de mais de 40 produções audiovisuais pelo país. Mestra pelo Pós Cultura/UFBA, pesquisa a construção de personagens negras no cinema nacional contemporâneo.
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Meu nome é Maalum, de Luísa Copetti (Infantil,Brasil/RJ,2021,8’) (Livre)
Maalum é uma menina que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que Maalum sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e práticas de uma sociedade racista.
Roteiro: Magna Domingues e Eduardo Lurnel
Direção: Luísa Copetti
Trilha sonora: Maíra Freitas
Elenco: Layza Griot , Roberta Rodrigues, Flavio Bauraqui
Luísa Copetti
É artista visual em formação, diretora de arte, ilustradora e diretora de animação. Trabalhou como diretora de animação, diretora de arte, animadora e ilustradora na série “Afinal, quem é Deus?”, direção de Thais Fernandes. Desde 2019, desenvolve como diretora de animação e diretora de arte animações de conteúdo educativo, pela Hype Animation Studio, para a plataforma e canal no Youtube TED Education. Entre os trabalhos autorais, está os curtas-metragens “Tainá e a chuva”, coprodução Sincrocine Produções, e “Meu nome é Maalum”, produção Pé de Moleque Filmes, e “Para que servem as coisas”, produção Cena Expandida.
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O Fundo dos Nossos Corações, de Letícia Leão (Drama-comédia, Brasil/RJ, 2022, 21’) (Livre)
Joana, uma curiosa menina de 7 anos, quer descobrir como veio ao mundo de duas barrigas.
Elenco: Ana Najman Kohl, Carolina Godinho, Monique Vaillé, Yasmin Giardino, Joana Castro, Isadora Ferrite, Maria Gomes, Lele Couto, Ícaro Brandão, Gaby Chagas, Lara Barros Monteiro, Samuel Luz.
Roteiro e Direção: Letícia Leão
Assistente de Direção: Luísa Giesteira
Produção Executiva: Letícia Leão, Luísa Giesteira, Natália Sabino
Direção de Produção: Natália Sabino
Assistente de Produção: Marina Amora
Produção de elenco: Beatriz Morgana, Letícia Leão, Luana Falcão
Preparadora de elenco infantil: Beatriz Morgana
Continuísta: Carol Borges
Direção de Arte: Alice Cruz
Assistentes de Arte: Gabriela Viviani, João Vítor Rosas
Figurino e Maquiagem: Alice Cruz, Gabriela Viviani
Direção de Fotografia: Bel Corção, Bel Scorza
Assistentes de Fotografia: Bia Novaes, Fillipe França, Nathalia Atayde, Victor Hugo Saldanha
Fotografia Still: Bel Corção, Thiago Almeida
Técnico de Som: César Pezzi
Microfonista, Desenho de Som e Trilha Sonora: Vinícius Pitanga
Edição: Letícia Leão, Nini Cartaxo
Colorização: Guilherme Develly
Cartaz: Nicole Janér
Letícia Leão
É uma diretora, roteirista e designer carioca. Formada em Design (PUC-Rio) e em Direção Cinematográfica (AIC Rio). Ela escreveu e dirigiu os filmes “Vestido”, “Dandara” e “O fundo dos nossos corações”, sendo o último premiado no Berlin Short Film 2022; SWIFF Film Festival 2023; Rio LGBTQIA+ 2023 e selecionado para o Festival do Rio 2021, 11o Olhar de Cinema, 25a Mostra Tiradentes e outros festivais. Desde 2022, Letícia faz parte da Rede Cabíria de Talentos.
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O Nosso Pai, de Anna Muylaert (Drama, Brasil, 2022, 24’) (+10)
Três irmãs são obrigadas a viver juntas durante um dos momentos mais intensos da pandemia, em março de 2021. Da convivência, surgem discussões, uma galinha quebrada no chão da cozinha e também uma ideia inusitada, um plano improvável e a possibilidade de salvar o mundo.
Direção: Anna Muylaert
Roteiro: Anna Muylaert
Produção: Anna Muylaert
Direção de fotografia: Wilssa Esser
Trilha sonora: André Abujamra
Direção de som: Marina Bruno
Edição: Marina Kosa
Elenco: Dandara Pagu, Grace Passô, Camila Márdila
Agente comercial: Vitrine Filmes
Anna Muylaert
Estudou cinema na Escola de Comunicação e Artes da USP. Iniciou sua carreira na década de 1980 com curtas-metragens e críticas de cinema. Em 2005, co-roteirizou a série Filhos do Carnaval e colaborou em “O ano em que meus pais saíram de férias”. Dirigiu “Durval Discos” (2002) e “É proibido fumar” (2009). Em 2015, dirigiu “Que horas ela volta?”, premiado em Sundance, Berlim e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Em 2016, lançou “Mãe só há uma”. Em 2021, co-dirigiu o documentário “Alvorada”. Em 2022, iniciou “O clube das mulheres de negócios”.
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Programação:
21 jul – 20:00
CineSesc
Pe ataju jumali – Ar Quente, de Unides contra a colonização: muitos olhos, um só coração (Experimental, Brasi/CO/SP/RJ,2023,
25’) (+16)
Seres da floresta de Abya Yala, através de suas ativAÇÕES perforMÁGICAS, vão à grandes cidades do norte global, revelar a grande farsa colonial dos créditos de carbono e convidar a todes a fazer justiça ambiental com suas próprias mãos.
Realização: Unides contra a colonização: muitos olhos, um só coração
Idealização e direção: Margarita Weweli-Lukana e Juma Pariri
Atuação: Margarita Weweli-Lukana e Juma Pariri
Textos: Juma Pariri, Margarita Weweli-Lukana e Frê Arvora
Fotografia: Amaya Torres, Frê Arvora, Jules Zinn, Juan Camilo Herrera Casilimas e Juliana Pongutá Forero
Edição: Gurcius Gewdner
Captação de som: Frê Arvora e Juliana Pongutá Forero
Trilha sonora: Frê Arvora e Gurcius Gewdner
Animação: Gurcius Gewdner
Unides contra a colonização: muitos olhos, um só coração
É um trampolim audiovisual para a criação coletiva de outras formas simbólicas e performágicas de auto-representação de seres pertencentes a povos indígenas. Mais de nossos trabalhos podem ser encontrados em nossa página no Youtube: @unidescontracolonizacao.
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RAMI RAMI KIRANI, de Mawapãi Huni Kuin e Luciana HuniKuin (Documentário,Brasil/SP,2023, 33’) (Livre)
Até pouco tempo, as mulheres Huni Kuin não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca), apenas os homens conheciam o poder dessa medicina. Um filme sobre os aprendizados, as transformações e a força da ayahuasca através das mulheres Huni Kuin.
Realizado durante a oficina de formação audiovisual e direitos das mulheres indígenas na Aldeia Mibãya, na Terra Indígena Praia do Carapanã, Acre.
Roteiro e Direção: Mawapãi Huni Kuin e Luciana Huni Kuin.
Realização: Instituto Catitu
Narração: Lira Mawapai HuniKui
Edição: Fábio Costa Menezes
Tradução: Gilson Siâ HuniKu, Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui
Produção: Gal Costa e Maria Adeilma Barros
Coordenação da oficina de formação audiovisual para mulheres: Mari Corrêa, Viviane Hermida e Sophia Pinheiro
Produção Executiva e Coordenação Geral: Mari Corrêa
Mawapãi Huni Kuin
Artesã e cineasta, liderança do coletivo das mulheres da TI Praia do Carapanã/Acre e vive na aldeia Mibãya. Codirigiu o filme “RAMI RAMI KIRANI”e participou de formações políticas e audiovisuais pelo Instituto Catitu. Crédito foto: Arquivo Pessoal
Luciana Huni Kuin
Mora na TI Praia do Carapanã/Acre, na aldeia Mibãya. Trabalha como agente de saúde em sua aldeia e é representante geral das jovens dentro da terra indígena. Seu primeiro trabalho foi durante a oficina, onde codirigiu o filme “RAMI RAMI KIRANI”.
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Sambizanga, de Sarah Maldoror (Drama, Angola/França,,1972,96’) (+16)
Em 1961, início da guerra de independência de Angola, Domingos Xavier, um revolucionário preso por militares portugueses, é levado para a prisão em Sambizanga. Sua esposa, Maria, procura-o, temendo que possa estar sendo torturado ou mesmo que tenha sido morto.
Direção: Sarah Maldoror
Edição: Georges Klotz
Direção de fotografia: Claude Agostini
Elenco: Elisa Andrade, Domingos De Oliveira, Jean M’Vondo, Adelino Nelumba, Benoît Moutsila, Tala Ngongo,
Lopes Rodrigues, Henriette Meya, Manuel Videira
Sarah Maldoror
É considerada a primeira mulher negra a fazer cinema na África nos anos 1960. Seu longa-metragem mais conhecido, “Sambizanga” (1972), adapta a obra do escritor Luandino Vieira sobre a guerra de independência de Angola.
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Se Eu Tô Aqui é Por Mistério, de Clari Ribeiro (Ficção científica, Brasil, 2024,22’) (+16)
Nova Rio, 2054. A renomada bruxa Dahlia chega ao porto com uma missão: estabelecer o Clã mais poderoso que já existiu e, assim, derrotar a Ordem da Verdade. No futuro, muitas pessoas são trans -mas apenas algumas são bruxas.
Produção: Éri Sarmet, Bem Medeiros
Direção: Clari Ribeiro
Roteiro: Éri Sarmet
Trilha Sonora: Navalha Carrera
Fotografia: Pedro Urano
Som: Pedro Moraes e Savio Luis Barbosa Cutalo
Montagem: Clari Ribeiro
Arte: Fernanda Teixeira
FX: Thales Cardoso, Raphael Garcia Roque e Hugo Lima
Voz em off: Bruna Linzmeyer
Elenco: Aretha Saddick, Lorre Motta, Bruna Linzmeyer, Helena Ignez, Zezé Motta, Paulete Lindacelva, Viní Ventania
Clari Ribeiro
É diretore, montadore e artista visual. Estreia no IFFR 2024 seu novo curta-metragem de suspense e fantasia “Se eu tô aqui é por mistério”. Em 2021 ganhou o Prêmio Especial do Júri no Sundance Film Festival por sua atuação no filme “Uma paciência selvagem me trouxe até aqui” (2021), do qual também é montadore. No mesmo ano, dirigiu e montou o filme, “Usina-desejo contra a indústria do medo”, uma obra ficcional interativa com 3 finais alternativos.
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Terminal norte, de Lucrecia Martel (Documentário,Argentina,2021,37’) (+10)
Durante o confinamento de 2020, Lucrecia Martel volta para a sua terra natal, em Salta, uma região conservadora da Argentina. Lá, acompanha Julieta Laso, que, como uma musa, a introduz a um grupo de mulheres artistas que desafiam a opinião dos outros em volta das fogueiras.
Direção: Lucrecia Martel
Roteiro: Lucrecia Martel
Edição: Iair Michel Attías
Produção: Matias Roveda, Santiago Gallelli, Benjamin Domenech
Lucrecia Martel
Considerada uma das principais cineastas da América Latina, segundo o The New York Times. Nascida em Salta, Argentina, ganhou renome internacional com seu primeiro longa, “La Ciénaga”, em 2001, seguido por “La niña santa” em 2004 e “La mujer sin cabeza” em 2008. Seu quarto longa, “Zama”, sobre colonialismo e racismo, foi amplamente aclamado no Festival de Veneza em 2017. Em 2019, foi Presidente do Júri do Festival de Veneza. Atualmente, trabalha em “Chocobar”, seu primeiro documentário.
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We began by measuring distance, de Basma al-Sharif (Filme experimental, Emirados Árabes, 2009, 19’) (+14)
Quadros estáticos longos, texto, linguagem e som são entrelaçados para revelar a narrativa de um grupo anônimo que preenche seu tempo medindo distâncias. As medições inocentes se transformam em medições políticas, examinando como a imagem e o som comunicam a história. We Began by Measuring Distance explora o desencanto final com os fatos quando o visual não consegue comunicar o trágico.
Direção e Roteiro: Basma Alsharif
Voice over e narração: Anas El Tayeb
Imagens de arquivo: Ramattan News Agency e media Service Archives – Cidade de Gaza/Palestina
Texto da floresta virgem ‘Ecological Characteristics of Old-Growth Douglas-Fir Forests’ –
Departamento de Agricultura dos EUA
Música: Qareyet El Fengan (The Fortune Teller), Abdel Halim Hafez
Produzido pelo Programa de Produção da 9a Bienal de Sharjah
Basma al-Sharif
Nascida apátrida e de herança palestina, Basma al-Sharif é artista e cineasta que explora histórias políticas cíclicas e conflitos. Seus filmes e instalações confrontam o legado do colonialismo com obras satíricas e imersivas. Suas exposições incluem o Art Institute de Chicago, MOMA, CCA Glasgow, Whitney Biennial e New Museum. Seus filmes foram exibidos em festivais internacionais como Locarno, Berlim, Mar del Plata, Milão e Toronto.
O FESTIVAL
O Cabíria Festival Audiovisual é um evento anual de difusão de obras realizadas por cineastas mulheres e criadores da comunidade LGBTQIAPN+.
Desde 2015, na articulação de uma Rede de Talentos Femininos do Audiovisual, foi criado inicialmente como um Prêmio de Roteiro dedicado às histórias escritas e protagonizadas por mulheres.
A partir de 2019 a iniciativa se expande para o formato de Festival e promove uma programação em formato híbrido – presencial em São Paulo e online para todo o Brasil – com foco em protagonismo feminino e diversidade.
Através de ações transversais, com uma ampla rede de parcerias, visa impulsionar talentos e contribuir para o debate e ações afirmativas acerca da igualdade de gênero e da diversidade na cadeia produtiva do audiovisual.
A 6ª Edição do Festival, a ser realizada de 18 de julho a 04 de agosto, é uma realização da Laranjeiras Filmes com correalização da Ipê Rosa Produções, patrocínio da Spcine e Lei Paulo Gustavo, apoio do Sesc, parcerias da Embaixada da França, Goethe-Institut Rio de Janeiro, MUBI, Projeto Paradiso, Telecine, ESPM, ABRA, Instituto Dona de Si e Café com Angu Filmes, e apoio cultural da Globo, Elo Estúdios, Selo ELAS, Ateliê Escreva Criatura, FRAPA, Etc Filmes, Serie LAB, Cardume Curtas, Final Draft, Cover Fly, Canal Curta, Imprensa Mahon, Revista Piauí e Agência Febre.
SOBRE O SESC SÃO PAULO
Com 77 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de mais de 40 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões da educação e da cultura, com ações nas áreas físico-esportivas, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania, são voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano.
SOBRE A SPCINE
A Spcine é uma empresa pública de fomento ao audiovisual vinculada à Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para os setores de cinema, TV, games e novas mídias. Seu objetivo é reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulista e seu impacto em âmbito cultural e social.