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Com o anúncio das vencedoras do 9º Cabíria Prêmio de Roteiro, o Cabíria Festival, dedicado à representatividade feminina e à diversidade no audiovisual, encerrou sua programação presencial na noite ontem, 24, em São Paulo. Uma cerimônia no Cineclube Cortina, reuniu o público formado por profissionais do audiovisual para celebrar mais uma edição de sucesso, entre eles, Joelma Oliveira Gonzaga, Secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura e Lyara Oliveira, presidenta do Spcine. Online, o Cabíria Festival continua, gratuitamente, até o dia 4 de agosto para todo Brasil, exibindo filmes através da plataforma Spcine Play. O evento foi realizado pela Laranjeiras Filmes, Sesc São Paulo e Lei Paulo Gustavo, com patrocínio da Spcine.

Foi um grande encontro entre o público, realizadores e roteiristas de todo o Brasil. A mostra de filmes no CineSesc e online – Mostras Foco Cristina Amaral e Mostra Cabíria – foram desenhadas pelas curadoras convidadas Letícia Santinon e Mariana Queen Nwabasili. Elas propuseram o incentivo à liberdade para abrir os roteiros da história com títulos de ficção e documentários, além de obras que friccionam ambas as linguagens. A curadoria também buscou destacar a montagem, junto e para além da roteirização e da direção, como elemento criativo fundamental para o cinema. As atividades formativas e profissionais, com curadoria e coordenação de Vanessa Fort, proporcionaram inúmeros encontros e trocas de experiências nos auditórios da ESPM. A programação presencial reuniu um público de 2.000 pessoas.

A homenageada da edição foi a montadora Cristina Amaral, que já trabalhou com cineastas de várias gerações. Premiada e com filmografia extensa, já esteve ao lado de nomes como Eryk Rocha, Jô Serfaty, Renata Martins, Thiago Mendonça, Carol Rodrigues, Joana Pimenta, Andrea Tonacci, seu parceiro também de vida, e de Carlos Reichenbach, seu grande amigo. 

“A 6ª Edição do Cabíria Festival ampliou os horizontes da iniciativa em termos de público e espaços, foi um grande e potente encontro de promoção do audiovisual representativo das mulheres e da diversidade. Comemoramos o sucesso e o compartilhamos com a rede de parcerias, colaboradoras e público que nos prestigiou. Desde já estamos animadas para a próxima edição”, comenta Vânia Matos, diretora geral e produtora executiva do Festival. 

No evento foram revelados os nomes das vencedoras do 9º Cabíria Prêmio de Roteiro para a categoria de longa de ficção. A primeira colocada passa a integrar a cobiçada Rede de Talentos do Projeto Paradiso, instituição de promoção do audiovisual brasileiro. Também foram anunciados os ganhadores do Prêmio Cardume Cabíria que, em conjunto com a plataforma de streaming Cardume, premiou três roteiristas para o desenvolvimento de roteiros de curtas-metragens. 

Estamos muito felizes por mais esta edição. O Festival é uma expansão do Cabíria Prêmio de Roteiro, que há nove anos incentiva a valorização de autoras mulheres e protagonismos feminino e diversos nas telas. Hoje já são cinco filmes lançados no circuito comercial e de festivais, cujos roteiros foram contemplados no Prêmio Cabíria, e outros cinco estão em diferentes fases de produção” – comemora Marília Nogueira, idealizadora do Cabíria Prêmio de Roteiro e correalizadora do festival.

 

Confira as vencedoras: 

 

9º Cabíria Prêmio de Roteiro

 

1º Lugar: A Mão que Balança a Rede – Georgina Castro – Ceará

Cearense, é atriz, roteirista e diretora. A estreia no cinema foi no elenco do filme “O céu de Suely” de Karim Ainoüz.  Com 25 anos de profissão atuou em mais de vinte longas. Estreou como roteirista em “Pão com mortadela” (2009), Prêmio SESI-FIESP de Melhor Curta Paulistano. Em 2022 lançou seu segundo curta, “Hospital de Brinquedos”.  Está em fase de captação de recursos do primeiro longa como diretora-roteirista “Hamster”, vencedor do Prêmio de Incentivo à Roteiristas Mulheres do Cabíria 2017.

 

2º Lugar: Entre rasgos e remendos – Brenda Bernsau – Rio de Janeiro

Mulher trans, nascida no Rio de Janeiro e desde criança residindo no interior do estado. Em 2016 publicou seu primeiro romance, “Sophia, Alexia e o mundo além daqui”, pela Jaguatirica. Em 2019, participou da antologia de contos “Cor não tem gênero” e, em 2021, da “Vozes trans”, ambos a convite da Se Liga Editorial. Em 2022, o seu longa, “As chances do milagre” participou da rodada de negócios da Roteiros e Narrativas e foi selecionado por 2 produtoras.

 

3º Lugar: Estrela Cadente – Juliana Capilé –  Mato Grosso – e Tatiana Ho – Paraná.

Roteirista, diretora, preparadora de elenco e atriz cuiabana. Seu primeiro curta-metragem “O menino e o ovo”, de 2020, foi vencedor do prêmio de melhor curta metragem no Festival Utopia, no Reino Unido. Cursou cinema no Instituto Dragão do Mar – Casa Amarela; Fundação de Cultura de Curitiba; Escola de Cinema Darcy Ribeiro – curso de roteiro de série e direção em cinema; curso de dramaturgia e roteiro com José Carvalho no MISC Cuiabá e na Academia Internacional de Cinema (AIC – curso online).

Coautoria – Tatiana Ho – Paraná

Atriz de teatro e cinema, diretora de teatro, produtora, preparadora de elenco e produtora de elenco para cinema. Formada em atuação pelo CEFAR (1999) em Belo Horizonte/MG – Brasil, e em Direção Teatral pela UFOP/MG – Brasil. Integrante fundadora da Cia Pessoal de Teatro. Mestra e doutoranda em Estudos de Cultura Contemporânea – UFMT. Estuda roteiro com especialização em diálogos e criação de personagens.

 

Menção Honrosa: Doris – Aline Portugal e João Costa Van Hombeeck – Rio de Janeiro

Roteirista, diretora e integrante da Mirada Filmes. Escreveu os recentes longas de ficção “Praia Formosa” (Tiger Rotterdam 2024), de Julia De Simone; “Represa”, de Diego Hoefel (Bright Future Rotterdam 2022); e os ainda inéditos “Sangue quente” (Torino Film Lab), de Anita Rocha da Silveira; “Eu gostaria de ver suas fotos privadas”, de Marcelo Grabowsky (Venice Gap-Financing Market). Foi roteirista da da série “Magnífica 70” (HBO/Conspiração). Premiada por Melhor Roteiro nos festivais de Vitória e Gramado.

Coautoria – João Costa Van Hombeeck – Rio de Janeiro

Nos últimos 15 anos, desenvolveu e escreveu projetos para plataformas como Netflix, Amazon Prime, Disney Channel, Globoplay e Paramount+. Atuou como roteirista nos filmes “Diario de Pilar na Amazônia” (Disney, em produção) e “Detetives do prédio azul 4” (Globo Filmes, em produção) e “Dias de trégua – Filme Oficial dos Jogos Rio 2016”, e nas séries “Reality Z” (Netflix), “Acampamento de magia” (Globoplay), “Se eu fosse Luisa Sonza” (Netflix) e “Viver para contar” (Discovery Channel).

 

Menção Honrosa: Mboapy Yakã – Três Rios – Para Yxapy e Leonardo Wittmann- Rio Grande do Sul

Cineasta indígena brasileira mais atuante nos quadros do Vídeo nas Aldeias. Participou de mostras e festivais no Brasil e no mundo, como o American Native Film Festival, o forumdoc.bh, Lugar do Real, Berlinale e o FINCAR. Em 2007, co-fundou o Coletivo Mbya Guarani de Cinema. São dela filmes como “As bicicletas de Nhanderú” (2011), “Desterro Guarani” (2011) e “Teko Haxy – Ser imperfeita” (2018).

Coautoria – Leonardo Wittmann – Rio Grande do Sul

Corroteirista do curta-metragem “Colapso: Terra em chamas” (2021), projeto selecionado no edital Criação e Formação Diversidade das Culturas 14.017/20. Diretor e roteirista dos curtas-metragens “O boxeador” (Histórias Curtas RBSTV, 2009), “Trajeto” (2011) e “Os anteriores” (2015). Os filmes foram exibidos na televisão e em festivais no Brasil e nos E.U.A. “We, the wolves”, seu roteiro de longa-metragem em inglês, foi semifinalista do concurso de roteiros do FRAPA em 2019.

 

Prêmio Cardume Cabíria

 

1º lugar: Profanas – Dama Oliveira – Rio de Janeiro

Escritore e roteirista, às vezes desenhista. Foi uma das pessoas finalistas do concurso de argumento ABRA-CARDUME 2022 com o argumento “Se Deus É Menina. E Menino”, recentemente foi uma das pessoas premiadas no CROPA Concurso de Roteiros 2023, na categoria de medalhas, com o roteiro “Naftalina”. Em sua escrita, as inspirações se baseiam na experiência humana, nas diversidades, questões sociais, cultura brasileira, fantasia e um cadinho de horror. 

 

2º lugar: Batoki – Noite sem lua – Karkará Tunga – Pernambuco 

Graduou-se em Cinema e Audiovisual na UFPE e integra a Rede Paradiso de Talentos. Passou pelos laboratórios Cena 15 e Sesc Argumenta, na residência Desde la Raíz (Colômbia) e é coordenadora do Grupo Avançado de Roteiro no Centro Cultural Marieta.  Realizou montagem e design de som do curta-metragem O Verbo Se Fez Carne, indicado como Melhor Som no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2021. Compõe o comitê de visionamento do Festival Internacional de Curtas de São Paulo.

 

3º lugar: Compro Ouro – Renata Fortes – Piauí

Realizadora Audiovisual formada no curso de Realização Audiovisual da Escola Pública da Vila das Artes (CE). Possui realizações e contribuições em filmes, videoclipes e webséries nas funções de Roteiro, Direção e Direção de Fotografia. Cine-educadora e Curadora independente. Integra a rede de talentos de Marieta desde 2023. 

 

CABÍRIA CONTINUA ONLINE ATÉ 4 DE AGOSTO

O festival segue online para todo o Brasil até dia 4 de agosto pela plataforma Spcine Play. Duas mostras: Foco Cristina Amaral e Cabíria estarão disponíveis, bastando um cadastramento simples. Na Mostra Foco Cristina Amaral, a homenageada da edição, seis estarão disponíveis: “Abá”, de Raquel Gerber (Doc, Brasil/SP, 1992,5’) (Livre); “Ana”, de Regina Chamlian (Doc, Brasil/SP, 1982, 12’) (Livre); “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Adirley Queirós (Docuficção/Ação, Brasil, Portugal,2023, 153′) (+14); “Sem Asas”, de Renata Martins (Fricção/Drama, Brasil/SP, 2019, 20’) (Livre); “Um Filme de Verão”, de Jo Serfaty (Docuficção, Brasil, 2019, 95’) (+12) e “Verônica” de Talita Caselato (Filme-ensaio, Brasil/SP, 2020, 14’) (+16).

A Mostra Cabíria conta com curtas e longas-metragens. São eles: “Canção ao longe”, de Clarissa Campolina (Ficção, Brasil/ MG, 2022, 75’) (+14); “Histórias que o nosso cinema (não) contava”, de Fernanda Pessoa (Doc, Brasil, 2017, 75’) (+16); “A field guide to the ferns’”, de Basma Alsharif (Exp., UK, 2015, 10’) (+14); “Cabana”, de Adriana de Faria (Ficção, Brasil/PA, 2022, 14’) (+12); “Estamos todos aqui”, de Chica Andrade e Rafael Mellim (Doc/Ficção, Brasil/SP, 2018, 20’) (+12); “Rami Rami Kirani’”,  de Lira Mawapãi Huni Kuin e Luciana HuniKuin (Doc, Brasil/AM, 2023, 33’) (Livre); “We began by measuring distance’”, de Basma al-Sharif (Filme experimental, Emirados Árabes, 2009, 19’) (+14). Os curtas infantojuvenis são: “Jussara’”, de Camila Ribeiro (Animação, Brasil/BA, 2023, 9’) (Livre); “Eu sou assim salabim – Episódio 1” de Ana Teixeira e Camila Santana (Doc, Brasil/MG, 2023, 3’) (Livre); “Meu nome é Maalum’”, de Luísa Copetti (Animação, Brasil/RJ, 2021, 8’) (Livre); “Astronauta de pano’”, de Jérémie Bonheure, Deborah Seixas, Ruth Steyer (Exp., Brasil/SC, 2023, 15’) (Livre); “Eu sou assim salabim – Episódio 2”, de Ana Teixeira e Camila Santana (Doc, Brasil/MG, 2023, 3’) (Livre) e “O fundo dos nossos corações’” de Letícia Leão (Ficção, Brasil/RJ, 2021, 20’) (Livre).

O festival é realizado pela Laranjeiras Filmes e Sesc São Paulo, com correalização da Ipê Rosa Produções, patrocínio da Spcine e Lei Paulo Gustavo, parcerias da Embaixada da França, Goethe-Institut Rio de Janeiro, MUBI, Projeto Paradiso, Telecine, ESPM, ABRA, Instituto Dona de Si e Café com Angu Filmes, e apoio cultural da Globo, Elo Estúdios, Selo ELAS, Ateliê Escreva Criatura, FRAPA, Etc Filmes, Serie LAB, Cardume Curtas, Final Draft, Cover Fly, Canal Curta, Imprensa Mahon, Revista Piauí, Agência Febre e Iguale Comunicação de Acessibilidade.

 

O FESTIVAL

O Cabíria Festival Audiovisual é um evento anual de difusão de obras realizadas por cineastas mulheres e criadores da comunidade LGBTQIAPN+.

Desde 2015, na articulação de uma Rede de Talentos Femininos do Audiovisual, foi criado inicialmente como um Prêmio de Roteiro dedicado às histórias escritas e protagonizadas por mulheres.

A partir de 2019 a iniciativa se expande para o formato de Festival e promove uma programação em formato híbrido – presencial em São Paulo e online para todo o Brasil – com foco em protagonismo feminino e diversidade.

Através de ações transversais, com uma ampla rede de parcerias, visa impulsionar talentos e contribuir para o debate e ações afirmativas acerca da igualdade de gênero e da diversidade na cadeia produtiva do audiovisual.

A 6ª Edição do Festival, a ser realizada de 18 de julho a 04 de agosto, é uma realização da Laranjeiras Filmes com correalização da Ipê Rosa Produções, patrocínio da Spcine e Lei Paulo Gustavo, apoio do Sesc, parcerias da Embaixada da França, Goethe-Institut Rio de Janeiro, MUBI, Projeto Paradiso, Telecine, ESPM, ABRA, Instituto Dona de Si e Café com Angu Filmes, e apoio cultural da Globo, Elo Estúdios, Selo ELAS, Ateliê Escreva Criatura, FRAPA, Etc Filmes, Serie LAB, Cardume Curtas, Final Draft, Cover Fly, Canal Curta, Imprensa Mahon, Revista Piauí e Agência Febre.

 

SOBRE O SESC SÃO PAULO

Com 77 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de mais de 40 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões da educação e da cultura, com ações nas áreas físico-esportivas, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania, são voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano.

 

SOBRE A SPCINE

A Spcine é uma empresa pública de fomento ao audiovisual vinculada à Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para os setores de cinema, TV, games e novas mídias. Seu objetivo é reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulista e seu impacto em âmbito cultural e social.

 

Serviço:

SPCINE PLAY

https://www.spcineplay.com.br/

Programação de 18 de julho a 4 de agosto

 

Informações em https://www.cabiria.com.br/

 

AS SINOPSES DOS FILMES DISPONÍVEIS ONLINE

 

MOSTRA FOCO CRISTINA AMARAL

Spcine Play | Online

Até 4 de agosto

 

Abá, de Cristina Amaral e Raquel Gerber (Documentário, Brasil/SP, 1992, 4’5”) (Livre)

Um ato de devoção às energias cósmicas, conhecidas pelos africanos por meio da religião e da cosmogonia, que aponta caminhos para o estudo da ciência da vida e da natureza da alma humana. Abá significa esperança na paz espiritual, encontro, crença na luz e a chegada ao estado de contemplação.

Realização: Cristina Amaral / Raquel Gerber

Roteiro: Raquel Gerber

Produção Executiva: Ignacio Gerber

Fotografia: Raquel Gerber, Hermano Penna, Pedro Farkas

Montagem e Edição de Som: Cristina Amaral

Som: Lia Camargo

Produção: Rose Ferreira

Créditos: Rudi Böhm Ilimitada

Montagem dos Negativos: Benê de Oliveira

Laboratórios: Álamo Líder

Raquel Gerber – Cineasta e documentarista brasileira renomada por explorar temáticas sociais, culturais e políticas, especialmente relacionadas à identidade afro-brasileira e às lutas sociais. Em sua obra memorável, “Ôrí”, aborda a identidade negra no Brasil e na diáspora africana, destacando a ancestralidade e a resistência cultural. Conhecida por seu estilo sensível e profundo, Gerber contribui significativamente para o cinema documental brasileiro e discussões sobre raça, identidades e culturas.

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Ana, de Regina Chamlian (Documentário, Brasil,1982,13’) (Livre)

Um perfil existencial da pintora primitivista Ana Moisés em seu atelier de Embu, nos arredores de São Paulo.

Direção:: Regina Chamlian

Roteiro: Regina Chamlian, Joel Yamaji, Maria Cristina Amaral

Direção de Produção: Uli Bruhn

Direção de Fotografia e Câmara: Maria Cristina Amaral

Som Direto: Carlos A. Gordon

Montagem: Joel Yamaji e Maria Cristina Amaral

Assistência de Direção: Joel Yamaji

Assistente de Produção: Maria Cecília Iódice e Carlos A. Nacimbene

Assistência de Câmera: Kátia Coelho

Letreiros: Carlos A. Gordon

Regina Chamlian

Recebeu os prêmios Autor-Revelação e Melhor Texto Infantil, ambos pela Biblioteca Monteiro Lobato, o Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e o White Ravens, da Biblioteca de Munique. Em 1982, escreveu e dirigiu o curta “Ana”.

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Mato seco em chamas, de Joana Pimenta e Adirley Queirós (Docuficção/Ação, Brasil, Portugal, 2023, 153′) (+14)

Léa conta a história das Gasolineiras de Kebradas, tal como ecoa pelas paredes da Colméia, a Prisão Feminina de Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Direção: Joana Pimenta, Adirley Queirós

Produção: Adirley Queirós

Coprodução: João Matos

Produção Executiva: Simone Gonçalves

Direção Fotografia: Joana Pimenta

Direção de Som: Francisco Craesmeyer

Direção de Arte: Denise Vieira

Edição: Cristina Amaral

Direção de Produção: Luana Otto, Andreia Queirós, João Niza

Edição e Mixagem De Som: Daniel Turini, Fernando Henna

Correção de Cor: Marco Amaral

Empresa Produtora: Cinco Da Norte

Coprodução: Terratreme Filmes

Elenco: Joana Darc Furtado, Léa Alves Da Silva, Andreia Vieira, Débora Alencar, Gleide Firmino, Mara Alves  

Joana Pimenta – É uma artista visual, realizadora e argumentista portuguesa. Foi premiada em 2014 no Festival Indie Lisboa e no Festival de Ann Arbor. Lecionou no departamento de cinema da Universidade de Harvard e na Universidade de Rutgers (EUA). Em 2020, foi nomeada diretora interina do Film Study Center de Harvard. Seu primeiro filme, “O amanhã não é aqui” (2006), foi correalizado com João Seiça. Seu último filme, “Mato seco em chamas” (2020), foi correalizado com Adirley Queirós. 

Adirley Queirós – Cineasta formado pela Universidade de Brasília (UnB) e residente de Ceilândia desde 1978, é militante cultural e atua em várias frentes do audiovisual. Dirigiu e produziu filmes premiados como “Rap o canto da Ceilândia” (2005), “A cidade é uma só?” (2012), “Branco sai preto fica” (2014), “Era uma vez Brasília” (2017) e “Mato seco em chamas” (2022). Seu trabalho recebeu diversos prêmios em festivais nacionais e internacionais, e seus filmes são estudados academicamente e exibidos em canais de TV abertos e fechados, incluindo Netflix.

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Sem Asas, de Renata Martins (Ficção, Drama, Brasil/SP, 2019, 20’) (Livre)

Zu é um garoto negro de doze anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta pra casa, descobre que pode voar.

Direção e Roteiro original: Renata Martins

Elenco : Grace Passô, Kaik Pereira e Melvin Santhana.

Diretora Executiva: Issis Valenzuela

Produção: Giovana Carolina Ferrari

Fotografia : Mariane Nunes e Thais Nardi

Edição: Cristina Amaral

Música original: Vinicius Calvitti

Trilha sonora já existente: Melvin Santana e Luedji Luna.

Som: Andressa Clain

Edição de Som: Guile Martins

Mixagem: Guile Martins

Direção de Arte: Luana Castilho e Fernando Timba.

Efeitos Especiais: Estevan Natolo

Renata Martins – Formada em cinema e pós-graduada em Linguagens da Arte pela USP. É criadora da premiada websérie Empoderadas, da qual dirigiu alguns episódios. Integrou a equipe de roteiristas das séries “Pedro e Bianca” e “Malhação: Viva a diferença”, ganhadoras do Emmy International Kids Awards, entre outros trabalhos televisivos. 

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Um Filme de Verão, de Jo Serfaty (Docuficção, Brasil, 2019, 95’) (+12)

Durante o verão, um grupo de amigos estão no último mês das aulas no Rio de Janeiro. Estes quatro jovens enfrentam as incertezas da vida adulta e se reinventam diante da crise da cidade.

Direção: Jô Serfaty

Roteiro: Jô Serfaty, Isaac Pipano e Ricardo Fogliatto

Protagonistas e colabores do roteiro: Caio Neves, Karolayne Rabech, Junior Sousa, Ronaldo Lessa

Direção de fotografia: Pedro Pipano

Produção executiva e direção de produção: Júlia Motta

Montagem: Cristina Amaral

Montagem adicional e do clipe: Lucas Andrade.

Som direto e desenho de som: Guilherme Farkas

Som direto adicional: João Paulo Gohar e JP Fonseca

Direção de fotografia adicional: Diogo Lisboa

Câmera adicional: Junior Souza

Produção: Rodolfo Almeida

Coordenação de pós-produção: Vanessa Marques

Assistente de edição e finalização: Lucas Andrade

Correção de cor: Henrique Reganatti

Mixagem: Ariel Henrique

Vozes off adicionais gravados por Leandro Donner

Jo Serfaty – Mestra em cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Lançou seu primeiro longa-metragem, “Um filme de verão” em 2019. Atualmente, está em pré-produção do próximo longa de ficção “Borda do mundo”. Também dirige séries e trabalha como roteirista em dois projetos de longas de outros diretores, e é consultora de documentários, já trabalhou por dois anos no DOC SP e na comissão de seleção do Sundance Doc Fund.

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Veronica, de Talita Caselato (Filme-ensaio, Brasil/SP,2020,14’) (+16)

Veronica Oliveira – Faxina Boa é uma singular profissional de limpeza da cidade de São Paulo. Através de uma deriva pela Vila Buarque, bairro onde nasceu e retornou a trabalho, ela nos conta um pouco de sua trajetória.

Com Veronica Oliveira, Isaac SIlva, Lucia Makena, João Parente e Lumineiro

Realização e Produção executiva: Talita Caselato

Montagem: Cristina Amaral

Assistente de montagem: Talita Caselato

Argumento: Maria Fernanda Mariano

Roteiro e Pesquisa: Maria Fernanda Mariano e Talita Caselato

Entrevistas: Maria Fernanda Mariano

Direção de Fotografia e de Arte: Talita Caselato

Assistente de arte: Mapa

Produção: Mapa

Assistentes de produção: Wanderson Salazar e Bruna Edilamar

Cor: Bruno Ferreira

Desenho gráfico: André Santiago

Desenho de som e mixagem 5.1: Gustavo Lemos

Estúdio de mixagem: JLS studio

Talita Caselato – É cineasta e artista visual. Seu filme, “Veronica”, montado por Cristina Amaral, estreou internacionalmente no 50o Rotterdam IFF, recebeu o prêmio de aquisição SESCTV no 31o SPISFF e participou do 10o Kiev ISFF e do 19o Bogoshorts. Ela é doutoranda e pesquisadora filiada ao CIEBA-ULisboa e artista residente na Fábrica das Águas, em Lisboa.

 

Mostra CABÍRIA FESTIVAL

Spcine Play | Online

Até 4 de agosto

 

A Field Guide to the Fern, de Basma al-Sharif (Filme experimental, Reino Unido, 2015, 10’) (+14)

A selvageria primitiva encontra a brutalidade do mundo moderno na fatia atemporal de horror visceral de Ruggero Deodato. ‘Holocausto Canibal’ é revivido nas profundezas das florestas de New Hampshire, onde a apatia e a violência se confundem.

Direção e Roteiro: Basma Alsharif

Cinematografia: Ben Russel

Basma al-Sharif

Nascida apátrida e de herança palestina, Basma al-Sharif é artista e cineasta que explora histórias políticas cíclicas e conflitos. Seus filmes e instalações confrontam o legado do colonialismo com obras satíricas e imersivas. Suas exposições incluem o Art Institute de Chicago, MOMA, CCA Glasgow, Whitney Biennial e New Museum. Seus filmes foram exibidos em festivais internacionais como Locarno, Berlim, Mar del Plata, Milão e Toronto.

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Astronauta de pano, de Ruth Steyer, Deborah Seixas e Jérémie Bonheure (Infantil, Brasil/SC,2023,15’) (Livre)

Uma astronauta perdida num planeta longínquo tenta juntar o que sobra dos equipamentos dela para se comunicar com a sua terra natal. Nessa tentativa ela se depara com resultados inesperados. 

Direção: Ruth Steyer, Deborah Seixas e Jérémie Bonheure

Roteiro e Direção de Arte: Deborah Seixas e Jérémie Bonheure

Produção e Atriz: Naiara Alice Bertoli

Direção de Fotografia e de Som: Ruth Steyer

Ruth Steyer

Nascida em Florianópolis, SC, em 1990, é Bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).Atua como artista visual e pianista e seu trabalho se desenrola na zona fronteiriça entre diferentes linguagens artísticas: arte sonora, vídeo, fotografia, arte relacional e arte educação. Também desenvolve trabalhos como diretora, diretora de arte e diretora de som.

Jérémie Bonheure

Nascido em 1983, é mestre em história pela UFSC/Université Rennes 2 e mestre em cinema pela Université Rennes 2 (França). Começou a escrever e filmar curtas no coletivo Thaumatrope, antes de se tornar presidente da associação de roteiristas emergentes Séquences 7. A partir de 2009 ganhou vários editais de escrita de roteiro, e co-escreve com o Camille Autain. Juntos, escrevem projetos e séries e filmes de TV. O filme deles, “Drama em alta mar”, estreou na France 2, em 2021.

Deborah Seixas Xavier

Artista visual e educadora, graduada em História (UFSC), graduada e Mestra em Artes Visuais (Paris1 – Sorbonne), nasceu e vive em Florianópolis. A artista participou da exposição coletiva ‘’Astronauta de Pano’’ na Fundação BADESC (abril e maio, 2023). É autora, diretora de arte e integra a equipe de direção de “Astronauta de pano” e “Astronauta Super 8”. No documentário “Rio Apa Rio Vivo” (2020), foi pesquisadora e diretora de arte.

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Cabana, de Adriana de Faria (Ficção, Brasil/PA, 2022, 14’) (+14)

Em meio à floresta amazônica, uma mulher da revolução recebe uma indesejada visita.

Elenco: Isabela Catão e Rosy Lueji

Roteiro, direção e produção: Adriana de Faria

Coprodução: Marahu Filmes

Produção Executiva: Tayana Pinheiro e Adriana de Faria

Direção de Produção: Tayana Pinheiro

Direção de Fotografia: Thiago Pelaes

Direção de Arte: Bea Morbach

Montagem: Lucas Domires

Som direto: Victor Kato

Edição de som e mixagem: Lucas Coelho

Adriana de Faria

Roteirista e diretora paraense. Cabana, sua primeira ficção, foi premiada como Melhor Curta no Festival do Rio (2023). A série de culinária “Sabores da Floresta” com roteiros de sua autoria está na 2a temporada (GNT/Futura) e seu curta “Ari y Yo” (52o Festival de Brasília) foi exibido na América Latina sendo cinco vezes premiado. “Boiuna”, em produção, foi o Melhor Projeto Nacional no Lab Curta Cinema e contemplado pela Lei Paulo Gustavo.

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Canção ao longe, de Clarissa Campolina (Drama, Brasil/MG, 2022, 75’) (+14)

Canção ao Longe acompanha o dia a dia de Jimena, uma jovem mulher negra que, na busca por sua identidade, reescreve suas relações familiares, e cria outras formas de estabelecer seus vínculos amorosos, de amizade e de trabalho. Através do seu olhar, o filme levanta questões sobre classe, família, tradição, raça e gênero. 

Direção: Clarissa Campolina

Roteiro: Caetano Gotardo, Sara Pinheiro, Clarissa Campolina

Produção: Luana Melgaço

Produção Executiva: Joana Rennó, Luana Melgaço

Direção de Arte: Thais de Campos

Direção de Fotografia: Ivo Lopes Araújo

Edição de Som: Pablo Lamar

Figurino: Marina Sandim

Finalização: Lucas Campolina – Olada

Mixagem: Ariel Henrique

Montagem: Luiz Pretti

Empresa Produtora: Anavilhana

Elenco: Mônica Maria, Margô Assis, Jhon Narvaez, Matilde Biagi, Carlos Francisco, Ricardo Campos

Clarissa Campolina

Cineasta e montadora mineira, sócia-fundadora da Teia, núcleo de pesquisa e produção audiovisual em Belo Horizonte. Graduada em Comunicação Social pela UFMG e pós-graduada em Artes Plásticas na Escola Guignard. Desde 2002, realiza projetos audiovisuais. Estreou na direção com o curta “Trecho”, premiado no Festival de Brasília. Em seguida, lançou o média “Notas Flanantes” no Festival Internacional de Locarno (Suíça). Em 2010, montou a vídeo-instalação “Rastros – A paisagem invade”, em Belo Horizonte. Estreou em longas com “Girimunho” (2011), selecionado para Veneza. Seu filme “Canção ao longe” foi lançado em 2022.

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Estamos todos aqui, de Chica Andrade e Rafael Mellim (Docuficção, Brasil/SP, 2018, 20’) (+12)

Em meio às gigantescas transações comerciais do Porto de Santos, Rosa precisa encontrar um lugar para construir seu barraco.

Direção Geral e Roteiro: Chica Andrade e Rafael Mellim

Direção de Cena: Rafael Mellim

Direção de Atores: Chica Andrade

Supervisão de Roteiro: Ana Souto

Colaboração no roteiro: Ana Souto, Iná Camargo Costa, Thiago Cervan, Miriam Galdino, Luciana Alves, Patrick

Aguiar e Rosa Luz

Direção de Fotografia: Vinícius Andrade

Direção de Arte: Thiago Cervan

Som Direto: Julio Galassi

Trilha Sonora Original: Martin Eikemeier

Direção de Produção: Juliana Soncini Salazar

Montagem: Rafael Mellim, Chico Santo, Coletivo Bodoque

Produção Executiva: Alexandre Mroz Tastardi

Produção: André Gevaerd e Francisco Garcia

Desenho de som: Filipe Maliska e Arthur Boscato

Elenco: Rosa Luz, Ana Souto, Miriam Galdino, Chica Andrade, Rene Campos, Patrick de Aguiar, Chrisley de Aguiar, Christian Carlos de Aguiar, Christopher de Aguiar, Maria Gabriela Galdino, Bianca Nunes Fernandes, Vick Aliah, Renilda Nunes da Silva “Família” e Amauri Cerqueira

Entrevistadas: Luciana Alves, Cláudia Ferreira Marques, Renilda Nunes da Silva “Família” e Milena Aparecida da Silva Rocha

Chica Andrade

É uma travesti, diretora, produtora e roteirista brasileira. Codirigiu “Segura essa pose”, série documental original da Globoplay. É diretora e corroteirista de “House of Hilton”, documentário de longa metragem biográfico sobre Erika Hilton, e diretora de cena do programa de entrevistas “Retrato íntimo”. Roteirista premiada nos laboratórios 1o Negras Narrativas (2022) e Diáspora Lab (2023).

Rafael Mellim

É roteirista e diretor, integrante cofundador do Coletivo Bodoque, fundado em 2011. Atualmente dirige o longa documental “Comida de mentira” e a websérie “Correnteza”. Realizou onze reportagens documentais para o Canal Futura e, em 2018, co-roteirizou e co-dirigiu o curta metragem “Estamos todos aqui”, premiado em La Plata (Melhor Curta), Curta Cinema (Grande Prêmio Nacional, tornando elegível ao Oscar), Bogoshorts, Valdívia, Gramado, Tiradentes, Olhar de Cinema, entre outros.

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Eu Sou Assim Salabim, de Ana Teixeira e Camila Santana (Documentário, Brasil/SP, 2023, 3’) (Livre)

Episódio 1: Manu é uma garotinha de quatro anos que mora em Sete Lagoas – Minas Gerais. Com seus óculos multicoloridos, ela é capaz de narrar seus dias cheios de magia, afeto e encanto.

Episódio 2: Nelby mora em São Paulo, mas sua família veio da Bolívia. Entre recordações e fantasias, ela nos conta sobre um mundo sem fronteiras em que as pessoas são livres para viajar e mudar de vida.

Direção: Ana Teixeira e Camila Santana

Produção Executiva: Ana Teixeira, Camila Santana e Larissa Cezarino

Direção de Arte: Larissa Brandão

Animação: Lou Bustamante

Desenho Sonoro: Taíssa Monteiro

Trilha Musical: Esther Alves

Consultorias: Gabriella Mancini, Gabriela Tebet, Marcelo Félix e Frederico

Henriques. Elenco Episódio 1: Manu Araújo e Hannary Marques de Araújo

Elenco Episódio 2: Nelby Esther Patana Sarzuri

Camila Santana

É formada em Comunicação Social com habilitação em Midialogia pela Unicamp e atua há 8 anos como produtora audiovisual e arte-educadora. Dentre as obras que realizou, estão “Coisa-Malu” e “Raone” que participaram de mais de 40 festivais nacionais e internacionais e receberam prêmios de melhor conteúdo. Suas produções são sempre pensadas na possibilidade de dialogar com jovens e crianças, buscando a construção de imaginários e a promoção de transformações sociais. 

Ana Teixeira

É uma realizadora audiovisual brasileira com especialização em Cinema, Televisão e Novas Mídias na Escuela Internacional de Cine y TV – EICTV (2015-2018) e graduação em Midialogia na UNICAMP (2012-2015). Roteirizou e dirigiu diversas produções no Brasil e na América Latina, como Coisa-Malu, Reflexo, Ecos, Zombie Paradiso e o Episódio Melaine da série documental juvenil “Lo que soy”. Também realizou o curta e longa-metragem homônimo “Jovem que desceu do norte”.

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Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava, de Fernanda Pessoa (Documentário, Brasil, 2017,79’) (+16)

Uma releitura histórica sobre o período da ditadura militar no Brasil retratada através de imagens e sons exclusivos das pornochanchadas, o gênero mais visto e produzido no país durante a década de 70. A violência do Estado, a luta armada e modernização brasileira são exemplos de situações históricas que podem ser visualizadas por meio dessas obras cinematográficas.

Direção: Fernanda Pessoa

Montagem: Luiz Cruz

Produção: Alice Riff, Julia Borges Arana e Fernanda Pessoa

Finalização de Som: Erico Theobaldo

Fernanda Pessoa

É uma cineasta e artista visual brasileira, que trabalha principalmente com documentário e cinema experimental. Doutoranda na ECA/USP com pesquisa sobre o cinema experimental feito por mulheres na América Latina, mestre em Audiovisual na Sorbonne Nouvelle, sob orientação de Philippe Dubois.

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Jussara, de Camila Ribeiro (Fantasia, Brasil/BA, 2023, 9’) (Livre)

Jussara é a memória viva da vila onde mora, conhecida como conselheira e contadora de histórias, encanta e envolve a todos em sua volta. Um dia se percebe cansada de carregar tantas histórias e decide viver a sua própria.

Roteiro e direção: Camila Ribeiro

Assistência de direção: Iago Ribeiro

Storyboard: Bruna Carvalho e Luma Flores

Ilustrações: Luma Flores

Animação: Bruna Carvalho, Emilly Goes, Matheus Bezerra, Mirá (Daiane Oliveira, Isabella Coretti, Janaína

Spínola e Karol Azevedo) Luma Flores, Rafaella Feliciano

Montagem e finalização: Bruna Carvalho

Design gráfico: Luma Flores

Produção executiva: Juliana Vieira

Direção de produção: Jessica Maeda

Direção de arte: Raquel Rocha

Desenho de som: Luciano Tucunduva

Trilha sonora: Bob Bastos

Elenco referência: Ana Cordeiro, Camila Ribeiro, Gênesis Nascimento, Iago Ribeiro, Marcos Dias, Mikael

Barreto, Nti Uirá, Yan Rego

Dublagem: Mariana Borges

Consultoria de roteiro: Francine Barbosa

Acessibilidade Cultural: AD)))arte

Audiodescrição e Narração: Adriana Urpia

Consultoria da AD: Ednilson Sacramento

LSE, gravação e edição de audiovisual: Sérgio Nunes

Apoio: Mirá – Núcleo de animação EBA/UFBA

Camila Ribeiro

Nascida e criada na Bahia. Diretora e roteirista de “Arroz de Hauçá”, roteiro premiado no Prêmio Cabíria 2021 e menção honrosa no FRAPA 2022. Diretora e roteirista da animação “Jussara” (2023) exibido em mais de 40 festivais. Com 14 anos de experiência na área, participou de mais de 40 produções audiovisuais pelo país. Mestra pelo Pós Cultura/UFBA, pesquisa a construção de personagens negras no cinema nacional contemporâneo.

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Meu nome é Maalum, de Luísa Copetti (Infantil,Brasil/RJ,2021,8’) (Livre)

Maalum é uma menina que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que Maalum sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e práticas de uma sociedade racista.

Roteiro: Magna Domingues e Eduardo Lurnel

Direção: Luísa Copetti

Trilha sonora: Maíra Freitas

Elenco: Layza Griot , Roberta Rodrigues, Flavio Bauraqui

Luísa Copetti

É artista visual em formação, diretora de arte, ilustradora e diretora de animação. Trabalhou como diretora de animação, diretora de arte, animadora e ilustradora na série “Afinal, quem é Deus?”, direção de Thais Fernandes. Desde 2019, desenvolve como diretora de animação e diretora de arte animações de conteúdo educativo, pela Hype Animation Studio, para a plataforma e canal no Youtube TED Education. Entre os trabalhos autorais, está os curtas-metragens “Tainá e a chuva”, coprodução Sincrocine Produções, e “Meu nome é Maalum”, produção Pé de Moleque Filmes, e “Para que servem as coisas”, produção Cena Expandida.

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O Fundo dos Nossos Corações, de Letícia Leão (Drama-comédia, Brasil/RJ, 2022, 21’) (Livre)

Joana, uma curiosa menina de 7 anos, quer descobrir como veio ao mundo de duas barrigas.

Elenco: Ana Najman Kohl, Carolina Godinho, Monique Vaillé, Yasmin Giardino, Joana Castro, Isadora Ferrite, Maria Gomes, Lele Couto, Ícaro Brandão, Gaby Chagas, Lara Barros Monteiro, Samuel Luz.

Roteiro e Direção: Letícia Leão

Assistente de Direção: Luísa Giesteira

Produção Executiva: Letícia Leão, Luísa Giesteira, Natália Sabino

Direção de Produção: Natália Sabino

Assistente de Produção: Marina Amora

Produção de elenco: Beatriz Morgana, Letícia Leão, Luana Falcão

Preparadora de elenco infantil: Beatriz Morgana

Continuísta: Carol Borges

Direção de Arte: Alice Cruz

Assistentes de Arte: Gabriela Viviani, João Vítor Rosas

Figurino e Maquiagem: Alice Cruz, Gabriela Viviani

Direção de Fotografia: Bel Corção, Bel Scorza

Assistentes de Fotografia: Bia Novaes, Fillipe França, Nathalia Atayde, Victor Hugo Saldanha

Fotografia Still: Bel Corção, Thiago Almeida

Técnico de Som: César Pezzi

Microfonista, Desenho de Som e Trilha Sonora: Vinícius Pitanga

Edição: Letícia Leão, Nini Cartaxo

Colorização: Guilherme Develly

Cartaz: Nicole Janér 

Letícia Leão

É uma diretora, roteirista e designer carioca. Formada em Design (PUC-Rio) e em Direção Cinematográfica (AIC Rio). Ela escreveu e dirigiu os filmes “Vestido”, “Dandara” e “O fundo dos nossos corações”, sendo o último premiado no Berlin Short Film 2022; SWIFF Film Festival 2023; Rio LGBTQIA+ 2023 e selecionado para o Festival do Rio 2021, 11o Olhar de Cinema, 25a Mostra Tiradentes e outros festivais. Desde 2022, Letícia faz parte da Rede Cabíria de Talentos. 

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RAMI RAMI KIRANI, de Mawapãi Huni Kuin e Luciana HuniKuin (Documentário,Brasil/SP,2023, 33’) (Livre)

Até pouco tempo, as mulheres Huni Kuin não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca), apenas os homens conheciam o poder dessa medicina. Um filme sobre os aprendizados, as transformações e a força da ayahuasca através das mulheres Huni Kuin.

Realizado durante a oficina de formação audiovisual e direitos das mulheres indígenas na Aldeia Mibãya, na Terra Indígena Praia do Carapanã, Acre.

Roteiro e Direção: Mawapãi Huni Kuin e Luciana Huni Kuin.

Realização: Instituto Catitu

Narração: Lira Mawapai HuniKui

Edição: Fábio Costa Menezes

Tradução: Gilson Siâ HuniKu, Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui

Produção: Gal Costa e Maria Adeilma Barros

Coordenação da oficina de formação audiovisual para mulheres: Mari Corrêa, Viviane Hermida e Sophia Pinheiro

Produção Executiva e Coordenação Geral: Mari Corrêa

Mawapãi Huni Kuin

Artesã e cineasta, liderança do coletivo das mulheres da TI Praia do Carapanã/Acre e vive na aldeia Mibãya. Codirigiu o filme “RAMI RAMI KIRANI”e participou de formações políticas e audiovisuais pelo Instituto Catitu. Crédito foto: Arquivo Pessoal

Luciana Huni Kuin

Mora na TI Praia do Carapanã/Acre, na aldeia Mibãya. Trabalha como agente de saúde em sua aldeia e é representante geral das jovens dentro da terra indígena. Seu primeiro trabalho foi durante a oficina, onde codirigiu o filme “RAMI RAMI KIRANI”.

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We began by measuring distance, de Basma al-Sharif (Filme experimental, Emirados Árabes, 2009, 19’) (+14)

Quadros estáticos longos, texto, linguagem e som são entrelaçados para revelar a narrativa de um grupo anônimo que preenche seu tempo medindo distâncias. As medições inocentes se transformam em medições políticas, examinando como a imagem e o som comunicam a história. We Began by Measuring Distance explora o desencanto final com os fatos quando o visual não consegue comunicar o trágico.

Direção e Roteiro: Basma Alsharif

Voice over e narração: Anas El Tayeb

Imagens de arquivo: Ramattan News Agency e media Service Archives – Cidade de Gaza/Palestina

Texto da floresta virgem ‘Ecological Characteristics of Old-Growth Douglas-Fir Forests’ –

Departamento de Agricultura dos EUA

Música: Qareyet El Fengan (The Fortune Teller), Abdel Halim Hafez

Produzido pelo Programa de Produção da 9a Bienal de Sharjah

Basma al-Sharif

Nascida apátrida e de herança palestina, Basma al-Sharif é artista e cineasta que explora histórias políticas cíclicas e conflitos. Seus filmes e instalações confrontam o legado do colonialismo com obras satíricas e imersivas. Suas exposições incluem o Art Institute de Chicago, MOMA, CCA Glasgow, Whitney Biennial e New Museum. Seus filmes foram exibidos em festivais internacionais como Locarno, Berlim, Mar del Plata, Milão e Toronto.